Quando a paciência (quase) se esgota. O que fazemos?

Culpado. Assumo-o sem quaisquer rodeios ou eufemismos para mascarar a minha incapacidade. Há dias assim. Em que a paciência se vai. Esvanece-se. Some-se. Para onde é que não consigo bem perceber. Mas vai-se e esvai-se. Perde-se algures pelo meio do caminho vertiginoso que compõe o crescimento saudável de uma criança. E depois fica a culpa. Mas…

Passear sem a mamã… é um “exercício de coragem”

Alerta: Este texto é para os papás e para que as mamãs se deleitem com o reconhecimento público da vossa grandeza e superioridade. Não pensem, no entanto, que me tenho em pouca conta, mas a verdade é que a minha mulher é, em quase tudo, mais competente, eficaz, capaz e desembaraçada do que eu. Porquê?…

Sim, sou pai há quase 9 meses e já me zanguei com a minha filha…

… mas lidar com o que vem depois não é fácil. Não é, de todo. Há momentos em que perdemos a paciência e nos deixamos levar por impulsos de intolerância que, regra geral, nem sequer sabemos porque acontecem de determinada forma. A muitos de nós interessa, porventura, encontrar a razão pela qual não fomos capazes…

Tu + tu x tu = Nós em bom

São contas fáceis de fazer. És tu, mais tu, vezes tu, que é igual a nós, mas só que em muito melhor.E são momentos que parecem fragmentos congelados de tempo. Como se tudo à volta se movesse não se movendo. Como se todos falassem sem dizer sequer uma palavra. Como se tudo existisse sem existir….